Inspirado pelos meus amiguinhos aqui vai uma história dos tempos em que eu pesava umas duas arrobas...
O Livro
Mestre Anão
A turma estava agitada. Todos deveriam estar colorindo seus livros. A professora, uma irmã, tinha saído para buscar alguma coisa. Os pequenos aproveitaram para começar uma guerra de objetos. Voaram tintas, cadernos, massinha e até tênis.
Entre eles estava o menino Alvinho. Com seus quase quatro anos de idade ele não sabia muito sobre guerras, fossem elas de livros ou de verdade. Achou a brincadeira divertida e resolveu participar. Pegou seu livro, desses não muito grossos, mas também não muito fino, e arremessou-o. O livro descreveu uma elipse em direção a porta e bem no momento em que ele ia caindo a professora abriu a porta sendo recebida com uma livrada na testa. A freirinha se estressou e foi a madre, que também era a diretora, que conseguiu pôr a turma em ordem.
O menino Alvinho voltou para casa achando que nunca mais poderia por os pés numa escola. Não contou nada para os pais e no outro dia eles estranharam o fato do garoto não querer ir para a escola. Ele chorava, berrava, implorando para não ir. Não adiantou. Os pais o levaram e, de quebra, foram falar com a diretora. A doce senhora explicou o que acontecera e deu risada do medo do menino. Os pais ficaram mais aliviados e nem o castigaram. Tudo acabou bem, menos para a professora que ficou com um roxo perto do olho.
sábado, 8 de abril de 2006
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