quinta-feira, 20 de abril de 2006

A Festa
(Trasgo - confuso, pq acha que já fez um post assim)

Ultraje A Rigor

Eu esperei o mês inteiro
O dia da festa chegar
Ensaiava no banheiro
Muxôxos só pra te agradar

Em frente ao espelho eu decorei
Mil trejeitos prá te excitar
Fiz roupinhas, me embonequei
Só pra te consquistar

Eu preparei tudo tudo que eu tinha a dizer
Que língua falar, aonde alisar, como me comportar
Eu sabia tudo tudo que eu tinha a fazer
Eu só podia abafar

Ela gostou do meu jeito de falar
Dando um gemidinho
Se amarrou no meu olhar
E no meu beicinho

Eu fiz tudo direitinho
Deu tudo certo
Mas quem que eu vou ser, e o que eu vou fazer
Quando a festa acabar
UAUAUA UAUAUA UAUAUA
A É I O U

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E foi cantando esta música que aquele dezembro passou.

Naquele fatídico mês, em que não foi difícil ver Elfos, Anões, Orcs, Humanos, Hobbits, Fadas, Nihonjins e Trasgos vestidos com as melhores roupas, houve quem disse que seria o último. Houve quem disse: - Não se apegue a eles, logo logo vocês irão se separar. Houve quem tentou consolar porque acabaria, houve quem tentou se consolar.

Mas não adiantou.

Só deu para saber quem a gente ia ser e o que ia fazer quando a festa acabou. E claro... não terminou, porque só acaba, quando termina.

Um novo começo se abria na nossa frente. Um novo mundo, maior, mais brilhante, mais perigoso, em que as apostas valem mais e pagam mais, nos esperava.

Da mesma forma que a Sociedade do Anel se dividiu e nunca se separou, a Mafia teve que seguir seus caminhos dividida. Mas nunca separada.